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Um pouco sobre o assunto
A respiração bucal pode causar uma série de consequências negativas, de acordo com a odontologia miofuncional. Alguns desses efeitos incluem:
1. Maloclusão dentária: A respiração bucal pode levar ao desenvolvimento de má oclusão dentária, como mordida aberta, sobremordida ou mordida cruzada, devido à pressão inadequada exercida sobre os dentes e ao posicionamento inadequado da língua.
2. Alterações na face: O hábito de respirar pela boca pode resultar em alterações na estrutura facial, como a formação de um perfil facial longo, lábios inferiores protruídos e alterações no desenvolvimento ósseo da face.
3. Bruxismo: Muitos pacientes sofrem realizando apertamento ou deslizamento dos dentes dormindo ou até de dia, ocasionando no desgaste dos dentes, sensibilidade nos dentes, dores musculares na face e pescoço, dores de cabeça e na articulação temporomandibular (ATM).
4. Problemas de saúde bucal: A respiração bucal está associada a um maior risco de desenvolvimento de cáries, gengivite, periodontite e outros problemas bucais devido à diminuição da salivação e ao ambiente bucal seco.
5. Distúrbios do sono: A respiração bucal pode contribuir para distúrbios do sono, como ronco e apneia do sono, devido à obstrução das vias respiratórias superiores e à redução da oxigenação adequada durante o sono.
6. Alterações na postura: O hábito de respirar pela boca pode afetar a postura da cabeça e do pescoço, levando a tensões musculares e desequilíbrios posturais que podem causar desconforto e dores crônicas.
Essas são algumas das consequências negativas que a respiração bucal pode ter, destacando a importância do diagnóstico e tratamento adequados por parte da odontologia miofuncional para promover uma respiração nasal adequada e a saúde bucal geral do paciente.
Na consulta de odontologia miofuncional são avaliados diversos aspectos relacionados à função dos músculos faciais, mandibulares e linguais, bem como à respiração e à deglutição. Alguns dos principais pontos avaliados durante a consulta incluem:
1. Histórico médico e odontológico: O profissional coleta informações detalhadas sobre a saúde geral do paciente, histórico de tratamentos odontológicos anteriores, hábitos alimentares, padrões de respiração e possíveis problemas respiratórios.
2. Exame clínico: Realiza-se um exame detalhado da cavidade oral, incluindo a análise da posição da língua, lábios e músculos faciais em repouso e durante movimentos funcionais, como a fala e a deglutição.
3. Avaliação da respiração: Verifica-se o padrão respiratório do paciente, identificando se há predominância de respiração nasal ou bucal, e observando possíveis obstruções das vias respiratórias.
4. Avaliação da deglutição: Analisa-se o processo de deglutição do paciente para identificar padrões normais ou atípicos, como a deglutição infantil ou a deglutição atípica, que podem estar relacionados a problemas miofuncionais.
5. Exames complementares: Exames complementares são solicitados, como radiografias e tomografias para auxiliar no diagnóstico e planejamento. Com base nesses exames e na avaliação clínica realizada, é desenvolvido um planejamento de tratamento personalizado, visando melhorar a saúde bucal e a qualidade de vida do paciente.
Com base nessas avaliações, o profissional de odontologia miofuncional desenvolve um plano de tratamento personalizado para corrigir problemas funcionais e promover uma função adequada da cavidade oral, visando melhorar a saúde bucal e a qualidade de vida do paciente.